A presentaremos o primeiro profissional a fazer parte da campanha que divulga os trabalhos sustentaveis. O causa Nobre, sim ele...
Começou falando sobre a importância da educação na questão social:
Salve Romeu !
Leva agente...
Em um mundo de
ideias, pelo caminho das palavras, falando sobre vários assuntos que vai da
Casa do Zezinho ao Mundão. Não foi uma entrevista e sim uma conversa casual
entre amigos. Nada formal.
Mas não poderia ser diferente. Foi um papo gostoso como uma de suas
viagens, e-mails que foram e voltaram, sempre com uma nova expectativa.
Jornalista da TV Globo, Mauricio Kubrusly, é famoso por suas reportagens no programa
do Fantástico. Nasceu em 28 setembros de 1945, na cidade maravilhosa, Rio de
Janeiro. E começou como repórter no jornal do Brasil. Hoje escreve livros
como Me leva Brasil e esta com novo trabalho na praça Me leva Mundão.
Começou falando sobre a importância da educação na questão social:
Salve Romeu !
Vamos lá, conforme o combinado. Lembrando que não sou professor de nada.
Por acaso não me formei em nada (quando comecei a trabalhar não existia a
categoria de jornalista, nem curso de).
Mas do século passado pra agora, um oceano de transformações alterou a vida
de quem vive nesta bolinha que chamamos de Terra. Desde então e até hoje, certa
linha continua reta: a única coisa transformadora é a informação. E ela vem de
onde? Do ato de estudar, conhecer, aprender. Portanto: só a educação
transforma, altera, revela. Estudar... Sempre. E sempre mais.
Calma ai pessoal,
foi só um aquecimento...
-Mauricio você trabalha com novidade, apresentando o irreverente, ainda assim é possível algo no mundo te surpreender?
- Por mais que a gente viaje, nunca vamos conhecer mais do que uma unha do planeta. A Terra é muuuuito grande, são milhões de pessoas com o que chamamos de diferentes. Mas, às vezes, a grande surpresa não está no óbvio Taj Mahal por exemplo – e sim, numa esquina onde um "dentista" trabalha no meio da rua, na sujeira, sem água encanada... e todo mundo sobrevive assim mesmo – isso é na Índia.
- Existe alguma história curiosa que vivenciou e por algum motivo não pode colocar no livro, poderia nos contar?
Queríamos um suco, um refrigerante, algo assim. E um dos colegas, depois de consultar o livrinho, decidiu que iria falar espanhol. E pediu: señor. Por favor, una Cueca Cuola... E ele falou alto. E todas as pessoas caíram na gargalhada! E ficavam repetindo: Cueca Cuola, Cueca Cuola... Ele ficou todo embaraçado, mas era mesmo difícil parar de rir.
Claro que não coloquei este pequeno lance no livro. Não era o caso.
Eu me rachava de rir com as hitórias....
Anos antes, na Argentina, ao passar na Polícia, um policial da alfândega quis saber a procedência do equipamento. E o cinegrafista disse que tinha ganhado a câmrta. O policial quis saber quem comprou o equipamento. E o colega: Mi papa. O argentino estranhou e perguntou de novo. e ele: Mi papa.
Ele acabou detido, porque os policiais
acham que ele estava debochando. Afinal... Na Argentina, papa é... batata. Claro
que há muuuitas outras histórias, mundo afora.
Bom, a conversa começa a esquentar afinal estamos falando com um jornalista. E atualidade é o ponto Maximo da questão.
Calma ai pessoal,
foi só um aquecimento...
Perguntei:
- Como foi escrever o livro me Leva Mundão você escreveu na viagem ou depois, com a
cabeça mais arejada?
Mauricio, responde:
- As histórias que estão no livro são, todas, verdadeiras. a ideia de
escrever o livro surgiu tempos depois de ter feito todas as viagens que aparecem no Me
Leva Mundão. Selecionei muitas das coisas que aconteceram ao longo das
viagens que já realizei - sempre a serviço da Globo. Ou seja: o texto foi
escrito anos depois das viagens.
-Mauricio você trabalha com novidade, apresentando o irreverente, ainda assim é possível algo no mundo te surpreender?
- Por mais que a gente viaje, nunca vamos conhecer mais do que uma unha do planeta. A Terra é muuuuito grande, são milhões de pessoas com o que chamamos de diferentes. Mas, às vezes, a grande surpresa não está no óbvio Taj Mahal por exemplo – e sim, numa esquina onde um "dentista" trabalha no meio da rua, na sujeira, sem água encanada... e todo mundo sobrevive assim mesmo – isso é na Índia.
- Existe alguma história curiosa que vivenciou e por algum motivo não pode colocar no livro, poderia nos contar?
- No Chile, na capital, trabalhando
todos os dias, gravando e gravando sem parar... Dois colegas que completavam a
equipe tiveram o cuidado de comprar guias de viagens. E já saíram do Brasil
lendo os livrinhos, ensaiando falar espanhol.
E foram tentando, em todas as
oportunidades. Numa noite, voltando para o hotel, decidimos entrar num bar, que
já ia fechar.Queríamos um suco, um refrigerante, algo assim. E um dos colegas, depois de consultar o livrinho, decidiu que iria falar espanhol. E pediu: señor. Por favor, una Cueca Cuola... E ele falou alto. E todas as pessoas caíram na gargalhada! E ficavam repetindo: Cueca Cuola, Cueca Cuola... Ele ficou todo embaraçado, mas era mesmo difícil parar de rir.
Claro que não coloquei este pequeno lance no livro. Não era o caso.
Eu me rachava de rir com as hitórias....
Anos antes, na Argentina, ao passar na Polícia, um policial da alfândega quis saber a procedência do equipamento. E o cinegrafista disse que tinha ganhado a câmrta. O policial quis saber quem comprou o equipamento. E o colega: Mi papa. O argentino estranhou e perguntou de novo. e ele: Mi papa.
Bom, a conversa começa a esquentar afinal estamos falando com um jornalista. E atualidade é o ponto Maximo da questão.
-Karl
Marx fala de uma igualdade social através do socialismo, que até
hoje não foi possível. O que você pensa a respeito?
- Nunca estudei as idéias e propostas de Marx. Imagina que apenas fiquei sabendo das idéias básicas dele
atraves de leituras & conversas. nunca me interessei muito por esse
caminho. é verdade que desencadeou uma série de mudanças em parte do planeta em
que vivemos, serviu de estopim para grandes transformações e - digamos - deu
nomes aos bois, quando o assunto era as relações entre os pouquíssimos donos do
poder - e do dinheiro - e a maioria absoluta... Com péssimas condições de vida
- seria mesmo uma vida? Afinal, por exemplo, até hoje existe trabalho
escravo - hoje! - no Brasil.
- Bom com essa afirmação, você ainda
acredita em uma mudança de comportamento da sociedade, onde a barreira social
não faça tanta diferença?
- É claro que tudo se alterou bastante - ainda bem -, mas ainda
estamos bem longe de uma distribuição de renda mais igualitária. Ou seja: ainda
vivemos o horror que divide assim o nosso tempo: a pequena minoria quem tem muuuuuuuito;
e grande maioria que tem muuuuuito menos. Ou quase nada. É
verdade que tem acontecido muitas alterações positivas, mas ainda falta muito
até que a balança fique um pouco mais equilibrada.
- E isso é possível?
- Iniciativas como a Casa do Zezinho é um
dos exemplos mais contundentes de que... Siiiiiim! Dá pra melhorar. E muito. Cada
lance dos Zezinhos confirma isso. Também por isso vale imaginar que será
possível envolver mais e mais pessoas, de todos os níveis, para cofirmar que, Siiiim!!
Dá pra melhorar e muito. A cartilha dos Zezinhos deveria ser obrigatória nas
mesas de trabalhos de todos os empresários, de todos os setores... que
(esperemos) sigam a trilha daqueles que já se encantaram com esta Casa meio
mágica.
- Como ficou conhecendo a casa do Zezinho e
qual foi a sua impressão quando esteve lá pela primeira vez?
- Li uma
coisa ou outra na imprensa, na net. Mas quem efetivamente me levou aos Zezinhos
foi a Bia, Ana Beatriz Goulart de Faria, minha esposa e arquiteta que conhecia
aTia Dag faz algum tempo.
- O que acha
de projetos, como livros e filmes, que tem como tema a periferia.
Estes
projetos - que incluem filmes - representam um avanço poderoso na divulgação de
uma realidade que, até a pouco, era conhecida apenas pelos que vivem dentro
dela. E tudo indica que esta realidade estará mais e mais presente em todos os
meios de comunicação - inclusive, claro, nas redes sociais. É irreversível:
este universo (e tudo que ele gera) estará cada vez mais e mais presente. Não
tem volta.
- Para finalizar, como foi ser entrevistado pelos jovens da Zzine? E qual
o recado você deixa para os jovens que querem no furo fazer jornalismo?
- É sempre
muito bom conversar com pessoas mais jovens. A gente sempre aprende - e muito.
E pra quem está chegando: jornalismo é uma profissão muuuuuuito boa. Mais
ainda agora, quando a multiplicação dos meios de transmissão coloca um desafio:
como conseguir selecionar o que efetivamente importa. Cada vez mais difícil
escolher o melhor filtro.
Mauricio esteve na Casa do Zezinho dando palestra aos jovesns jornalistas da Zzine revista feita pelos Zezinhos.
Espero que tenham gostado, caso você também faça algum trabalho social, escreva para o ABELHA, pois a campanha está apenas começando. E acreditamos que quando a causa é nobre o mundo se une.
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